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Bem vindos. Este é o blog dedicado a turma do curso de Engenharia Mecatrônica da Faculdade do Sul da Bahia – FASB.

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sábado, 26 de março de 2011

Muito mais do que robôs!

Se você pensa que o engenheiro mecatrônico é aquele cientista que fabrica robozinhos, prepare-se para mudar de idéia. Na verdade, a palavra de ordem nessa profissão é automatizar, o que significa substituir o ser humano por um sistema baseado em computadores, para tornar processos de produção mais eficientes, econômicos, precisos e com maior qualidade no produto final. O engenheiro usa seus conhecimentos para criar, construir, instalar e cuidar da manutenção de sistemas e processos automatizados.
É papel desse engenheiro, por exemplo, desenvolver o circuito de segurança interna de um prédio, programando os horários em que as luzes devem acender, onde ficam e como se alternam as câmeras de vídeos, em que pontos devem ser colocados os alarmes e como tudo isso deve funcionar com apenas alguns comandos. “De modo geral, podemos dizer que o engenheiro mecatrônico é uma união de três áreas – Mecânica, Elétrica e Computação – para fazer robôs”, afirma o estudante do curso de Engenharia Mecatrônica na Universidade de Brasília (UnB) Guilherme von Gal Milanezi. É importante destacar que não se trata de uma combinação simultânea de assuntos, mas de um entrosamento completo entre as ciências, que transformam o produto mecatrônico em multidisciplinar.
A grande diferença entre os sistemas mecatrônicos em comparação com sistemas convencionais é que os primeiros são integrados com sensores, processadores e controladores. Eles podem detectar variações no ambiente, processar a informação e interagir, de forma a restaurar o equilíbrio. Exemplos disso são as máquinas robóticas usadas em manufatura, em diagnóstico e reabilitação médica, produção e serviço, veículos autoguiados, impressoras, câmeras eletrônicas, fotocopiadoras, videogravadores, entre outros.
Com o perfil essencialmente voltado para a integração tecnológica, os profissionais da área são fundamentais na modernização das indústrias. Além disso, podem atuar nas áreas de serviços, como automação comercial, hospitalar, bancária e predial, e no setor primário, com automação agrícola e extrativista.
Na UnB, o curso tem duração mínima de dez semestres, em período integral. Duas vezes por ano, o Programa de Avaliação Seriada (PAS) e o vestibular oferecem 26 vagas para a graduação. Nos primeiros semestres, os alunos estudam matemática, física, informática e os conceitos básicos de mecânica e eletrônica, formação comum a todos os cursos de engenharia da universidade. Nos semestres seguintes, o estudante adquire conhecimentos aprofundados em controle de processos por computador, informática industrial e automação, além de conhecimentos básicos de economia, administração e segurança. “O aluno deve ter uma certa persistência, porque o curso é puxado”, ressalta Milanezi.
Criado por professores dos departamentos de Engenharia Mecânica e Elétrica e de Ciência da Computação, o curso está sob responsabilidade da Faculdade de Tecnologia. A avaliação feita em abril de 2004 pelo Ministério da Educação comprova a excelência – o curso recebeu menção máxima em todos os aspectos (corpo docente, instalações e currículo).
Pesquisa - Na UnB, o aluno pode ainda participar de projetos de pesquisa junto a professores e alunos de pós-graduação. O professor Sadek Crisostomo Absi Alfaro, coordenador do Grupo de Automação e Controle da UnB (Graco), cita como exemplo o projeto Baliza Automática. “Criamos um carro que estaciona sozinho. Ao sair do veículo, o dono aciona um comando e o carro entra na vaga automaticamente”, explica. Por meio de sensores de ultra-som e infravermelho, o carro mede a vaga e estaciona sem bater.
Os alunos de Engenharia Mecatrônica têm uma opção divertida para aplicar a teoria na prática. Eles podem participar das competições conhecidas como Guerra de Robôs, onde estudantes de várias universidades constroem máquinas para participar de lutas. Fábio Junior, Sonic Shark e Hellcopter são os nomes dos ágeis robôs elaborados, até hoje, pelos alunos da UnB. O mais conhecido deles, o Sonic Shark, é um tubarão de rápida locomoção. A arma do robô destruidor é o impacto das pancadas. Eles são criados exclusivamente por alunos. Na UnB, a missão fica por conta dos integrantes da Empresa Júnior de Engenharia Mecatrônica, a Mecajun.


Autor: Davi Carvalho

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