O engenheiro cearense Fernando Alves Ximenes criou
um carro movido a quatro combustíveis, que, segundo ele, é o primeiro
"quadriflex" do mundo. O veículo usa álcool, gasolina, energias eólica e
solar. "A ideia é ambiental. É reduzir a emissão de CO² na atmosfera",
diz o engenheiro. O automóvel foi apresentado no encontro Inova 2011,
em junho, no Ceará, e na EcoEnergy, feira internacional de tecnologias
limpas e renováveis, que ocorreu em São Paulo até sábado (17).
Desenvolvido a partir de um FIat Uno, que já tem
motor bicombustível, o chamado carro "quadriflex" ganhou potência e
economiza 40% de combustível. Com isso, lança 40% menos de CO² no ar,
segundo seu criador. "O carro ganha seis cavalos potência. Passa para 81
cavalos", explica o engenheiro. Para chegar ao carro "quadriflex", ele
conta que foram dez anos de pesquisa o que, segundo diz, dificulta a
contabilidade dos investimentos."Mas foi tudo com o meu próprio
capital", afirma.
Dono da empresa Gram Eollic, o cearense afirma que
já foi procurado por uma montadora norte-americana e que, se as
conversas avançarem, uma unidade de fabricação deve ser montada no Ceará
dentro de três anos. "Será uma holding, com as duas marcas. E eu faço
questão que seja no Ceará, para gerar empregos no estado'', aposta.
Carro autossustentável
O engenheiro explica que seu próximo projeto é apresentar em 2012 o carro autossustentável. Segundo Ximenes, o automóvel vai funcionar apenas com energia eólica e fotovoltáica (solar), sem emissão de nenhum poluente gasoso. "O carro 'quadriflex' é ainda emite CO², embora haja redução. Com o novo carro, a pessoa poderá viajar de Fortaleza ao Rio Grande do Sul sem ter de parar em posto de gasolina", acrescenta.
O engenheiro explica que seu próximo projeto é apresentar em 2012 o carro autossustentável. Segundo Ximenes, o automóvel vai funcionar apenas com energia eólica e fotovoltáica (solar), sem emissão de nenhum poluente gasoso. "O carro 'quadriflex' é ainda emite CO², embora haja redução. Com o novo carro, a pessoa poderá viajar de Fortaleza ao Rio Grande do Sul sem ter de parar em posto de gasolina", acrescenta.
Além disso, ele argumenta que, para atingir o
objetivo ambiental, é preciso disseminar o uso do mecanismo em carros
populares. "A linha de produção tem de ser em série. Se não eu não ia
conseguir o objetivo ambiental. Jamais conseguiria um número que
significasse uma redução de CO² na atmosfera", diz. Para isso,
argumenta, tem de se unir a alguma empresa que já tenha filiais no mundo
inteiro.
Fonte: G1 - 20/09/2011
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